Mapa Arquitetônico dos Jardins

A Refúgios Urbanos e o Iná Arquitetura apresentam o Mapa Arquitetônico dos Jardins.

Valorizar a boa arquitetura está na nossa essência: queremos aproximar todos das histórias e belezas construídas em São Paulo.

Esse mapa é mais um presente para os amantes da cidade. Para aqueles que gostam de desbrava-la e descobrir cada pequeno detalhe.

Para aqueles que andam olhando para cima.

Bom passeio. divirta-se explorando e busque seus próprios tesouros.

Os Jardins foram projetados como bairros exclusivamente residenciais e horizontais, com o passar dos anos e a flexibilização dos planos diretores, em algumas regiões foi permitida a construção de edifícios. O Jardim América e Paulista foram os que mais sofreram alterações na paisagem, a proximidade com importantes eixos de circulação viária foi o principal fator de transformação.

As mudanças da Avenida Paulista acompanham as alterações do bairro, concebida como um boulevard residencial, onde os casarões cederam lugar a edifícios corporativos do antigo polo econômico de São Paulo. Hoje a avenida é responsável por atrair muitos turistas, com diversas opções culturais e gastronômicas, destaca alguns cartões postais da cidade como o MASP (Museu de Arte de São Paulo) e o Conjunto Nacional, além de espaços de lazer em geral, como praças e parques.

O presente mapa é delimitado pela Avenida Paulista e Rua Estados Unidos, entre as Avenidas Brigadeiro Luís Antônio e Avenida Rebouças, uma região muito desejada, onde a arquitetura se adapta a constante evolução do bairro.A produção de edifícios nos Jardins inicia-se na década de 50, já no período Moderno. Com acentuada verticalização entre as décadas de 70 e 90. Este movimento arquitetônico trouxe para o bairro uma nova forma de habitar, incluindo projetos do arquiteto João Kon (cerca de vinte no perímetro do mapa), assim como o Edifício Guaimbê, concebido por Paulo Mendes da Rocha, e também o icónico Edifício Azul e Branco – capa deste mapa – concebido pelo arquiteto italiano Guido Gregorini.

Os edifícios precursores, como o Primavera de João Kon, na Rua Peixoto Gomide, apresenta elementos que seriam utilizados tanto em projetos futuros no bairro, quanto do arquiteto, incluindo painéis de veneziana em madeira, estrutura independente, elementos vazados e pérgolas.

Nos 60 prédios listados, destacam-se a utilização de pilotis para sustentação dos edifícios, cujo espaço criado no térreo possibilita uma área de convivência sob a construção, muitas vezes explorada para a composição da forma do prédio e também no paisagismo. permitindo a criação de jardins.

Também se percebe atenção especial dada as esquadrias, com amplo uso da “janela ideal“, que propicia um grande vão central. Os modelos vedação também são variados, desde a tradicional alvenaria de tijolos, até os elementos vazados, os famosos “cobogós” adaptação do muxarabi, herança da arquitetura árabe trazida ao Brasil pelos portugueses.

As fachadas dos edifícios Modernos são mais “limpas”, se comparada aos modelos arquitetônicos anteriores, sem ornamentação e com revestimentos mais simples, como ladrilhos e pastilhas coloridas. Além destes materiais, muitos projetos possuem grandes painéis artísticos, executados em pedra ou azulejos, resultado da interação entre arquitetos e artistas plásticos. Mas chega de papo! Que a exploração comece!

Baixe seu mapa aqui 🙂

Texto: Marina Miraldo Bruno


Warning: Use of undefined constant php - assumed 'php' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/ina/www/wp-content/themes/ina/single.php on line 18